A busca constante por redução de custos exige um alto nível de criatividade dos executivos de forma que possam pensar em possíveis soluções que ajudem a empresa a maximizar o lucro.

Neste contexto, a tecnologia se mostra uma importante aliada, não só por automatizar processos, como também por permitir uma aproximação entre os diferentes países e continentes. A possibilidade de comprar e vender produtos e serviços a distância aumenta o leque de opções na hora de escolher a localização da empresa.

Nos Centros de Serviços Compartilhados (CSCs) não é diferente. Para as empresas globais, não é necessário criar um Centro em cada país para atender as unidades neles localizadas. É possível determinar locais chave que prestarão serviços para diferentes países. Entretanto, de acordo com a Pesquisa de Opinião sobre internacionalização do CSC aplicada este ano pelo Shared Services Connection, para que tal estratégia seja viável é importante que os processos e controles sejam automatizados e que o nível de serviço do Centro esteja alinhado com as expectativas da empresa.

Vale ressaltar que ter uma equipe altamente qualificada e apresentar um baixo custo por transação também foram fatores citados pelos executivos participantes da Pesquisa para garantir o sucesso da internacionalização dos serviços prestados pelo CSC.

Ao atingir os quatro fatores fundamentais, a empresa deve-se atentar aos desafios do atendimento global, principalmente, no que tange às diferenças políticas e culturais e ausência de padronização entre os processos. Essas dificuldades foram apontadas por mais de 60% dos participantes da Pesquisa.

Ao qualificar a equipe, é importante um treinamento focado na cultura dos novos países a serem atendidos de forma que as diferenças não se transformem em barreiras de relacionamento e comunicação. Além disso, um dos fundamentos dos Serviços Compartilhados é a padronização de processos e sem esse embasamento o CSC reduz sua capacidade de gerar sinergias e, consequentemente, reduzir os custos da empresa.

Por outro lado, observa-se que o ganho de escala é o benefício mais percebido pelos executivos de CSC quando o tema é internacionalização do atendimento, pois sabe-se que a escala pode potencializar a redução de custos, uma vez que os custos fixos podem ser diluídos. No entanto, para que isso aconteça, o Centro deve ser mais pautado em ferramentas e sistemas e menos em pessoas, caso contrário, a equipe aumentará na mesma proporção que o aumento da demanda.

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Analisando os macroprocessos que possuem operação global, nota-se que Tecnologia da Informação foi indicado pelos participantes da Pesquisa como o mais simples de internacionalizar, principalmente devido à padronização apresentada em diferentes países. Contudo, outras áreas como Fiscal, RH e Contabilidade se mostram mais difíceis de padronizar, já que existe uma variação significante nas regras de cada país que impactam diretamente em suas operações.

Com isso, é possível constatar que o sucesso da internacionalização dependerá basicamente de dois fatores: pessoas e processos. Se os funcionários estiverem capacitados e os processos padronizados e consideravelmente automatizados, as chances de gerar sinergia e reduzir os custos da empresa aumentam.

 

 Fonte // Pesquisa de Opinião sobre internacionalização do CSC 2016 – Shared Services Connection

 

Autor

Redação IEG

O IEG é uma empresa que elabora soluções de ensino, pesquisa e consultoria em gestão de forma integrada e complementar para você e para a sua organização.

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